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16923 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

Segundo Mary Jane Spink, para que a Psicologia da Saúde possa alcançar a sua maturidade como campo de conhecimento e prática, os psicólogos atuantes na área, tanto em nível terciário, quanto em nível primário, devem buscar contextualizar sócio-historicamente as questões de saúde, procurando favorecer ações integradas, em nível intra e interdisciplinar. Tal pensamento enfatiza
  • a)
    a pluridimensionalidade do processo saúde doença.
  • b)
    a estratégia transcendente concernente ao individualismo teórico.
  • c)
    os pressupostos teóricos da Psicologia clínica.
  • d)
    a compreensão das subjetividades do cliente.
  • e)
    a articulação entre os níveis de prevenção primário e secundário.

16924 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

“A história da psicologia no Brasil tem seguido caminhos que perpassam a saúde desde seus primórdios. Entretanto, o encontro destas duas áreas do conhecimento humano era restrito ao campo das atuações psicoterapêuticas e da saúde mental. Nos últimos anos, esta relação tem se intensificado e diversificado, principalmente depois da reforma sanitária, da ampliação do conceito de saúde e do desenvolvimento, no ambiente da classe de psicólogos, do compromisso social.” EDITORIAL. Ciência e Profissão: Diálogos, Brasília: Conselho Federal de Psicologia, n. 4, 2006, p. 5.
Um dos temas atuais da relação Psicologia Saúde diz respeito à inserção do psicólogo nas práticas de Saúde Coletiva, como pode ser constatado pelo fato de os Conselhos de Psicologia escolherem o ano de 2006 como o “Ano da Saúde”.
Para que essa inserção atinja sua plenitude, tem se mostrado imprescindível
  • a)
    incentivar os trabalhos sócio-comunitários que valorizem o saber popular.
  • b)
    dialogar com os profissionais da área da saúde para definir as relações entre as disciplinas.
  • c)
    ampliar a oferta de atendimento psicológico às classes desfavorecidas.
  • d)
    colocar em pauta a participação do psicólogo na formulação de políticas públicas.
  • e)
    discutir, com a coletividade interessada, o conceito de clínica em Psicologia.

16932 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

Inúmeros psicólogos clínicos, ao iniciarem as suas práticas em hospitais, tendem a lançar mão das suas experiências de consultório, procurando adotar os mesmos procedimentos utilizados com êxito em suas clínicas particulares. De acordo com as pesquisas feitas, constatou-se que
  • a)
    o setting hospitalar demanda do profissional maior flexibilidade, levando-o a buscar trabalhar em cima do real, do possível e do necessário.
  • b)
    as diferenças existentes entre os dois tipos de atendimento são circunstanciais, portanto, superficiais.
  • c)
    a demanda por atendimento pode parecer diferente, entretanto a prática profissional necessária é a mesma.
  • d)
    o consultório é, por definição, o espaço privilegiado para o psicólogo exercer a psicologia clínica.
  • e)
    a extrema fragilidade da pessoa hospitalizada remete o profissional à sua própria fragilidade, o que não acontece no consultório.

16933 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

“Desde a criação do hospital moderno (Foucault, 1977*) instalou-se a hegemonia médica e movimentos de resistência a esta hegemonia com a instalação de corporativismos vários. O hospital se organiza em serviços ou departamentos que preservam as identidades, aprisionam os profissionais em modelos e salas que acabam por serem verdadeiros mausoléus.”
SILVA, Claudia Osório da. Trabalho e subjetividade no hospital geral. Psicologia Ciência e Profissão, n. 18, v. 2, 1998, p. 29
*FOUCAULT, M. O nascimento da clínica Rio de Janeiro: Forense/Universitária.
De acordo com a perspectiva de Foucault, tal forma de organização
  • a)
    deve ser alterada, a fim de permitir a inserção do trabalho do psicólogo no contexto hospitalar.
  • b)
    reproduz a estrutura das organizações industriais, assegurando a produtividade do hospital.
  • c)
    promove a autonomia dos profissionais de saúde diante das dificuldades que encontra.
  • d)
    dificulta a modernização do hospital, a partir da ação especializada dos profissionais.
  • e)
    é imutável, pois garante o alcance dos objetivos do atendimento à saúde por um hospital.

16934 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

“O trabalho em equipe multiprofissional, dentro do Modelo Biopsicossocial, é outro aspecto que exige amadurecimento profissional por parte do psicólogo que precisa ajustar-se a uma abordagem de trabalho em grupo, de colaboração complementar para que não haja uma cisão no olhar sobre o paciente.” BRUSCATO, Wilze Laura; BENEDETTI, Carmen Alves, LOPES, Sandra Ribeiro de Almeida. Considerações finais. In: _____ (orgs.) A prática da psicologia hospitalar na Santa Casa de São Paulo: novas páginas de uma antiga história. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004, p.241
Para tanto, o psicólogo hospitalar que atua em equipe multiprofissional (independente de sua atuação ser multidisciplinar ou interdisciplinar) deverá
I – flexibilizar as fronteiras de sua ação sem, contudo, perder a sua identidade profissional.
II – ampliar suas atribuições, rompendo os limites característicos da profissão.
III – estabelecer diálogo com os demais profissionais, mantendo a especificidade de seu saber.
IV – empregar o vocabulário próprio da Psicologia, a fim de assegurar o espaço do psicólogo.
V – interagir com os demais integrantes, a fim de potencializar a realização das tarefas.
Estão corretas as afirmaticas
  • a)
    I, III e V.
  • b)
    I, II e IV.
  • c)
    II, III e IV.
  • d)
    II, III e V.
  • e)
    III, IV e V.

16935 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

Durante um período de seis meses, um adolescente de 14 anos, com suspeita de fraturas nos braços e nas pernas, foi atendido três vezes pelo setor de ortopedia do hospital. Como o adolescente também apresentava manchas roxas no corpo, o ortopedista, que o atende pela última vez, considera prudente encaminhá-lo para o setor de psicologia do hospital. Em conversa com o psicólogo, o adolescente afirma que seu pai, constantemente, o submete a maus-tratos.
Em casos como esse, o psicólogo deve adotar o seguinte procedimento:
  • a)
    entrevistar novamente o adolescente, a fim de averiguar a veracidade da acusação.
  • b)
    realizar psicodiagnóstico do adolescente.
  • c)
    convidar os pais do adolescente para entrevista que esclareça os fatos.
  • d)
    denunciar o ocorrido ao Conselho Tutelar da localidade.
  • e)
    proporcionar acompanhamento psicológico ao adolescente.

16936 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

“Para a sorte dos brasileiros, muitos profissionais de saúde, entre eles os psicólogos, estão direcionando as suas carreiras e se especializando no cuidado em assistir o doente nesses momentos finais para que o sofrimento seja atenuado. São os especialistas no setor de cuidados paliativos, preocupados com o bem-estar do paciente diante de uma situação irreversível.”
BRASIL, CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Editorial. Ciência e Profissão: Diálogos, n. 4, 2006, p. 18.
De acordo com a literatura científica sobre o tema, a atuação dos psicólogos em programas ou setores de cuidados paliativos inclui
  • a)
    encorajar os pensamentos positivos do paciente, incentivando-o a falar sobre os motivos que têm para continuar vivendo.
  • b)
    avaliar o nível de dor do paciente, a fim de subsidiar o processo decisório dos médicos quanto à manutenção dos suportes à vida.
  • c)
    auxiliar os pacientes a aceitarem como inevitável o processo de despersonalização, decorrência natural da hospitalização.
  • d)
    orientar os familiares para que não dêem continuidade a conversas do paciente cujos temas sejam a morte ou a angústia.
  • e)
    possibilitar o exercício da autonomia pelo paciente, garantindo-lhe o acesso a informações e o direito de recusar tratamentos.

17031 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

O psicólogo, em sua prática em unidade de atenção primária ou em hospital, ao procurar entender as representações que os pacientes constroem a respeito do processo saúde-doença, objetiva ter uma melhor compreensão de seus comportamentos ante o processo de adoecimento e cura. Quando o psicólogo assim age, ele está buscando
  • a)
    trabalhar os valores que influenciaram o processo de adoecimento.
  • b)
    fundamentar a sua intervenção na origem da doença.
  • c)
    basear a sua ação na vertente individual do processo de adoecimento.
  • d)
    explorar e aprofundar a interface entre o saber popular e o saber oficial.
  • e)
    relacionar tipos de personalidades ao surgimento de certas doenças.

17032 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

No Brasil, a partir de 24 de maio de 2000, foi lançado o PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, tendo como proposta reduzir as dificuldades encontradas durante o tratamento, recuperar a comunicação entre as equipes de saúde e o usuário, incluindo a família, diante do momento de fragilidade emocional do paciente. Face à necessidade e à importância de implantação desse programa, sugere-se que o profissional de saúde reflita sobre
  • a)
    as implicações da diminuição do seu compromisso profissional com o doente.
  • b)
    a relevância de estabelecer com o paciente relações de maior simetria e respeito.
  • c)
    a responsabilidade ante o processo de decisão sobre as questões de saúde.
  • d)
    a desvalorização do saber científico-tecnológico implícito nesse programa.
  • e)
    o aspecto imprescindível à sobrevivência do paciente do uso da tecnologia.

17033 UNIRIO (2008) - UNIRIO - Psicólogo / Psicologia

No cotidiano hospitalar, constata-se que diversas famílias de pacientes internados apresentam dificuldades em lidar com as rotinas e procedimentos hospitalares, ocasionando inúmeros conflitos com as equipes de saúde. Assim, a interação com a família é vista por ambos os lados como estressante, insatisfatória e limitada. Segundo os estudos vigentes, o psicólogo face a esse quadro, poderá contribuir para a minimização dessas dificuldades, buscando
  • a)
    organizar grupos de apoio aos familiares e sugerir à equipe a implantação de um horário mais flexível para as visitas.
  • b)
    eliminar as diferentes visões dos familiares e da equipe quanto aos processos de adoecimento e cura e incentivar o intercâmbio entre as partes.
  • c)
    colocar limites às reações de irritabilidade, ansiedade e agressividade da família e solicitar à equipe de saúde que acate o princípio da humanização.
  • d)
    orientar a família quanto à necessidade de respeitar as rotinas hospitalares e conscientizar a equipe quanto à importância de segui-las.
  • e)
    esclarecer a direção do hospital quanto à necessidade de mudanças das rotinas e auxiliar no processo de implantação das alterações sugeridas.