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78680 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Segundo Ferreira-Brito (1990), a LIBRAS tem sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são seus parâmetros principais ou maiores; e outros três constituem seus parâmetros menores. Marque a alternativa CORRETA para os parâmetros menores.

FERREIRA-BRITO, L. Uma abordagem fonológica dos sinais da LSCB. Espaço: Informativo Técnico-científi co do INES, Rio de Janeiro, v.1, p.23-43, 1990

  • a)
    Confi guração das mãos, orientação das mãos e disposição das mãos.
  • b)
    Disposição das mãos, orientação das mãos e região de contato.
  • c)
    Orientação das mãos, ponto de articulação e movimento.
  • d)
    Confi guração das mãos, orientação das mãos e expressões faciais/corporais.
  • e)
    Confi guração das mãos, movimento e ponto de articulação.

78688 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Em relação à questão de neutralidade do tradutor/intérprete da língua de sinais, tendo como base os modelos propostos por Emeli Leite, (2004) citado por Marques, (2012) em Os papéis do intérprete de Libras na sala de aula inclusiva, marque (V ) para VERDADEIRO ou (F ) para FALSO.

( ) No “modelo ajudador”, adota-se uma postura assistencia lista, caritativa, que surgiu antes que a interpretação fosse encarada como profi ssão. Nessa época, a maioria dos intérpretes eram amigos, professores, religiosos ou familia res de pessoas surdas.

( ) No “modelo ajudador”, os intérpretes não possuíam uma formação especifi ca e utilizavam a interpretação simultânea, para resumir ou modifi car o que julgava estar além da compreensão das pessoas surdas.

( ) No “modelo de condutor”, o intérprete é visto como máquina; o intérprete teria que ser como um telefone, apenas “passando” a informação de um lado para o outro, sem se envolver e sem manifestar sua subjetividade

( ) No “modelo de condutor”, os intérpretes queriam um tratamento mais profi ssional e se achavam na obri gação de serem invisíveis, neutros e distantes.

( ) No “modelo de especialista bilíngue e bicultural”, a cultura das partes envolvidas no processo comunicativo não é levada em consideração e também encarada como relevante a situação ou o contexto em que esse processo se dá.

( ) No “modelo de especialista bilíngue e bicultural”, o intérprete deveria “ser assistencial, também, com os ouvintes”.

E o grande perigo seria esse sujeito tentar acumular “funções na tentativa de ser especia lista em tudo, além de tradução: pedagogia, antropologia, sociologia, psicologia etc”.

Assinale a assertiva que apresenta a sequência CORRETA.

  • a)
    F, V, V, F, V, V.
  • b)
    V, F, F, V, F, F.
  • c)
    V, F, V, V, F, V.
  • d)
    F, F, V, F, F, V.
  • e)
    V, F, V, V, F, F.

78689 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Santaella (1986) descreve que a língua é a parte fi xa da linguagem e a linguagem é a língua em movimento, de modo que o ato de compreender, interpretar, traduzir um pensamento em outro, forma um ciclo em movimento ininterrupto. Nessa perspectiva, a linguagem é estabelecida através da associação entre as coisas que são percebidas e as lembranças de sensações, sentimentos e ideias despertadas pela percepção. Na Libras, esse movimento se desdobra por meio da via estrutural de aspectos da iconicidade e da arbitrariedade. Analise as alternativas abaixo, e assinale a única afi rmativa CORRETA em relação aos aspectos básicos da iconicidade e arbitrariedade na LIBRAS:

  • a)
    A iconicidade, por sua vez, é uma característica enfatizada na discussão sobre as línguas de modalidade visual-gestual. Enquanto nas línguas orais a iconicidade se dá pela reprodução dos sons que caracterizam um determinado objeto, como as onomatopeias, na LIBRAS, a iconicidade se dá, exclusivamente pela representação que se constrói nas expressões faciais.
  • b)
    No caso da LIBRAS, um exemplo em que não se aplica a arbitrariedade é o sinal do substantivo “mulher”. Este tem seus constituintes infl uenciados pela imagem do objeto ao qual ele se refere. Isso mostra que, mesmo a LIBRAS sendo uma língua de forte motivação icônica, alguns dos seus sinais não são arbitrários.
  • c)
    Sinais icônicos são aqueles que mantêmsemelhança com o dado da realidade que representam, sendo iguais em todas as línguas. Uma das propriedades básicas de uma língua é a iconicidade existente entre signifi cante e referente. Durante muito tempo afi rmou-se que as línguas de sinais não eram línguas por serem icônicas, não representando, portanto, conceitos abstratos. Isto é verdade, pois em língua de sinais tais conceitos também não podem ser representados, em toda sua complexidade.
  • d)
    A ideia de arbitrariedade da língua se relaciona com a ideia de convenção: enquanto a palavra “cadeira” é icônica na língua de sinais, na língua portuguesa, por exemplo, ela é arbitrária. Na LIBRAS, os sinais do substantivo “biscoito” e “pessoa” e dos verbos “apelidar” e “amar” são exemplos de arbitrariedade. Eles mostram que, mesmo a LIBRAS sendo uma língua de forte motivação icônica, alguns dos seus sinais são arbitrários.
  • e)
    Além de ocorrer nos substantivos, a iconicidade também acontece em alguns verbos na LIBRAS, porém ela se manifesta de modo diferente. Há alguns verbos que variam de acordo com o sujeito que sofre a ação, como, por exemplo, o verbo “cair”. Se o sujeito for uma pessoa, a confi guração de mão será os dedos indicador e médio em pé, representando a imagem das pernas do indivíduo em pé, e o movimento da queda será feito a partir do deslize desses dois dedos pela palma da mão, representando a queda de um ser humano. No entanto, se o sujeito for um objeto, como uma folha de papel, a confi guração de mão será o sinal de “papel” e o ato de cair se relacionará com o movimento que esse objeto faz em direção ao chão. Logo, o verbo “cair” tem natureza icônica, pois sua constituição é infl uenciada pelo modo como o sujeito ao qual ele se refere se comporta.

78690 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

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Segundo os deveres do intérprete, elencados no código de ética presente no Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes (FENEIS), aprovado por ocasião do II Encontro Nacional de Intérpretes - Rio de Janeiro/RJ/Brasil - 1992, assinale a opção que melhor soluciona a problemática relatada por Rodrigues.

  • a)
    O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confi dente e de equilíbrio emocional.
  • b)
    O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requerido pelo grupo a fazê-lo.
  • c)
    O intérprete deve interpretar fi elmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante.
  • d)
    O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente em aceitar tarefas.
  • e)
    O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a dignidade da profi ssão.

83347 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Klein e Martins (2012, p.13), no artigo “Estudos da contemporaneidade: sobre ouvintismo/ audismo”, questionam:

(...) muitos ouvintes que não convivem com a comunidade surda julgam que os surdos são incapazes, já que não ouvem. A comunidade surda é vista como um gueto, como um espaço da exclusão.

Porém, os surdos a veem como uma proteção, um local onde preferem viver cotidianamente. No entanto, há sujeitos surdos que não aceitam outros sujeitos surdos, e rejeitam o espaço da comunidade, do compartilhamento da língua de sinais. Nesses diferentes posicionamentos, os movimentos surdos também vivenciam o que poderíamos chamar de etnocentrismo surdo - “surdismo”.

Assinale a opção INCORRETA, em relação a abordagem acima:

  • a)
    Os ouvintes que não convivem com comunidade surda julgam que os surdos são incapazes, já que não ouvem; refere-se ao conceito de audismo.
  • b)
    A comunidade surda é vista como um gueto, como um espaço de exclusão, refere-se ao conceito de etnocentrismo surdo.
  • c)
    Os surdos a veem como uma proteção, um local onde preferem viver cotidianamente; referese à comunidade surda.
  • d)
    Há sujeitos surdos que não aceitam outros sujeitos surdos; referese à diferenciação dos sujeitos surdos.
  • e)
    Etnocentrismo surdo refere-se a um modelo surdo que prescreve jeitos de ser e estar no mundo.

83349 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Na língua de sinais, assim como em outras línguas naturais, os morfemas podem ser vistos como o pedaço da palavra que tem o poder de modifi car a palavra ou dar origem a uma nova palavra ao modifi car um dos seus parâmetros, ou ainda, repetir o morfema, fenômeno conhecido como reduplicação, variando a intensidade, velocidade e/ou expressão facial. Os morfemas são unidades que podem ter funções:

  • a)
    Lexicais ou fonéticas.
  • b)
    Sintáticas ou morfológicas.
  • c)
    Lexicais ou gramaticais.
  • d)
    Lexicais ou sintáticas.
  • e)
    Sintáticas ou gramaticais.

83350 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

A imagem abaixo se refere a qual texto da

literatura surda?



  • a)
    Rapunzel surda.
  • b)
    Cinderela surda.
  • c)
    O Feijãozinho surdo.
  • d)
    Curupira surdo.
  • e)
    Patinho surdo.

83354 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Em signWriting, as figuras abaixo

representam RESPECTIVAMENTE:



  • a)
    Escovar, Esfregar Tocar, Agarrar, Tocar Entre e Bater
  • b)
    Agarrar, Tocar Entre, Bater, Tocar, Escovar e Esfregar
  • c)
    Esfregar, Tocar Entre, Bater, Escovar, Tocar e Agarrar
  • d)
    Tocar Entre, Bater, Escovar, Esfregar, Agarrar e Tocar
  • e)
    Tocar, Agarrar, Tocar Entre, Bater, Escovar e Esfregar

91751 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Strobel, em “História dos surdos: representações ‘mascaradas’ das identidades surdas” (2007, p. 32) sintetiza a representação do POVO SURDO, nas seguintes características, EXCETO:

  • a)
    Ser surdo é uma experiência visual.
  • b)
    As identidades surdas são múltiplas e multifacetadas.
  • c)
    A língua de sinais é a manifestação da diferença linguística relativa aos povos surdos.
  • d)
    A educação dos surdos deve ter respeito pela diferença linguística cultural.
  • e)
    Surdos são categorizados em graus de audição: leves, moderados, severos e profundos.

91757 IF-PI (2016) - IF-PI - Tradutor Intérprete de Libras / Pedagogia

Segundo Wadensjö (1998) citado por Leite (2004), ao analisar a maior parte dos enunciados do intérprete, verifi cou que estes são reformulações dos enunciados originais e denominou os enunciados dos intérpretes como transladações (renditions). A transladação é defi nida como um texto contínuo que corresponde a um enunciado falado por um intérprete, com base no original, isto é, no enunciado imediatamente precedente. LEITE, Emeli Marques Costa. A atuação do intérprete de LIBRAS no contexto da sala de aula inclusiva. Anais do Congresso de Educação de Surdos: Múltiplas Faces do Cotidiano Escolar. INES, Rio de Janeiro, 2004

A respeito da classifi cação da transladação, assinale (V ) para VERDADEIRO e (F ) FALSO:

( ) Transladação expandida (expanded renditions), isto é, aumentada. É um texto que acrescenta ao enunciado original mais informações claramente expressas.

( ) Transladação reduzida (reduced renditions). É um texto que apresenta menos informações claramente expressas do que as do discurso original.

( ) Transladação de duas ou mais partes. Este tipo de transladação consiste de dois enunciados do intérprete que correspondem a um enunciado do original, que é dividido em duas partes por meio de um outro enunciado original, cujo conteúdo proposicional não é refl etido na transladação.

( ) Transladação zero. É um enunciado de iniciativa e responsabilidade do intérprete e que não corresponde à tradução do enunciado original.

( ) Não transladação. Acontece quando o enunciado original não é traduzido pelo intérprete.

  • a)
    F, V, V, F, F.
  • b)
    V, V, V, F, F.
  • c)
    V, V, F, F, F.
  • d)
    F, F, V, V, V.
  • e)
    V, F, V, F, V.