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211002 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

Quanto ao uso do teste ergométrico baseado em evidências para avaliação do risco para taquicardia ventricular sustentada e morte súbita, admite-se que:

  • a)
    Não existe nenhuma condição na qual seja considerada, definitivamente recomendada (Classe I, Nível A), a indicação de teste ergométrico para avaliação do risco de taquicardia ventricular sustentada ou morte súbita.
  • b)
    Entre os maiores indicadores do risco desses eventos estão a falência cronotrópica e os supradesnivelamentos de ST, mas não a falência inotrópica nem osinfradesnivelamentos de ST.
  • c)
    Seu valor é superior em casos de cardiopatias obstrutivas, como a cardiomiopatia hipertrófica, quando comparado ao seu uso para pacientes portadores de cardiomiopatias dilatadas.
  • d)
    Segundo as evidências atualmente aceitas, sua indicação como exame após infarto agudo do miocárdio, antes da alta hospitalar, não deve mais ser feita, pela alta taxa de falsos positivos em que incorre.

211003 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

Nos portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis, os riscos de interferência podem ser mais ou menos aceitáveis. Considera-se “aceitável com riscos”, a indicação onde se “pode provocar danos e não há consenso sobre riscos e segurança, mesmo sob cuidados específicos de proteção”. Está nessa categoria:

  • a)
    Uso cirúrgico do eletrocautério bipolar ou mesmo unipolar, com paciente monitorizado e sem necessidade universal de ímã.
  • b)
    Radioterapia de regiões não exatamente coincidentes com o gerador, sem utilidade de proteção de chumbo ou de reprogramação assíncrona.
  • c)
    Desfibrilação externa de emergência, independente da orientação paralela ou perdicular das pás em relação ao gerador, desde que com ímã.
  • d)
    Passagem por sistemas detectores de metais ou antifurto, como em aeroportos ou bancos, mesmo com exposição prolongada.

211004 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Medicina

Quanto à eletrocardiografia de alta definição,

admite-se que:

  • a)

    Por amplificação, filtragem e promediação, obtido o vetor magnitude, o que interessa são os 40 ms logo após o QRS não produzir mais oscilações.

  • b)

    É obtida por derivações bipolares convencionais, no sistema ortogonal corrigido, produzindo derivações X, Y e Z, origens do vetor magnitude.

  • c)

    Seu principal uso visa o período imediatamente seguinte à cicatrização dos infartos do miocárdio, quando os eventos por reentrada se reduziram.

  • d)

    Visa detectar pós-potenciais tardios, alguns milissegundos após o fim do complexo QRS, envolvidos nas arritmias por atividade deflagrada.

211005 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Medicina

Em atletas de alto rendimento, não é esperado encontrar

como caráter eletrocardiográfico relacionado a

treinamento:

  • a)

    Bloqueio atrioventricular de primeiro grau.

  • b)

    Redução das ondas de pré-excitação.

  • c)

    Padrão de repolarização precoce.

  • d)

    Ondas R de alta voltagem nas derivações precordiais.

211006 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Medicina

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Quanto ao diagnóstico correspondente ao traçado

eletrocardiográfico reproduzido acima, é correto afirmar

que:

  • a)

    Associa-se a sintomas não atribuíveis a outras causas, tais como dor torácica atípica e percepção de palpitações sem arritmia detectada.

  • b)

    Está presente em 2% a 5% da população, tanto em mulheres quanto em homens, sem relação com práticas atléticas.

  • c)

    Trata-se de achado eletrocardiográfico comum e completamente benigno, sem associação com risco de morte súbita.

  • d)

    Está relacionado a episódios de morte súbita em indivíduos sem cardiopatia estrutural, sobretudo quando as alterações são inferolaterais.

218561 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Avaliação e Tratamento de Pacientes com Arritmias Cardíacas, constitui contraindicação para prevenção secundária, o implante de cardioversordesfibrilador, na seguinte condição:

  • a)
    Síncope recorrente em portadores de síndrome do QT longo congênito, apesar do uso de betabloqueador.
  • b)
    Taquicardia ventricular incessante ou taquiarritmias ventriculares secundárias a Wolff-Parkinson-White.
  • c)
    Taquicardia ventricular sustentada, espontânea, de causa não reversível, com fração de ejeção = 35%.
  • d)
    Síncope associada à síndrome de Brugada, com alterações eletrocardiográficas espontâneas ou induzidas.

218562 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

Na avaliação de síncope de causa indeterminada, o uso do tilt-test:

  • a)
    Indica com alto poder preditivo síncope neuromediada, caso se reproduza a síncope com bradicardia ou hipotensão, sem provocação farmacológica.
  • b)
    Indica com alto poder preditivo síncope cardiogênica, caso se reproduza pré-síncope com bradicardia associada à arritmia ventricular frequente.
  • c)
    Atinge máximo poder preditivo positivo nos portadores de cardiopatia estrutural, como a cardiomiopatia hipertrófica ou isquêmica.
  • d)
    É maximamente útil para o controle terapêutico nos pacientes com síncope neuromediada ou síncope por síndrome do seio carotídeo.

218563 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

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Diante do diagnóstico pertinente à questão anterior, uma conduta apropriada seria:

  • a)
    Iniciar o uso de anti-inflamatórios hormonais ou não hormonais.
  • b)
    Colher marcadores e indicar angioplastia primária ou estreptoquinase.
  • c)
    Internar o paciente e realizar avaliação para implante de cardiodesfibrilador.
  • d)
    Dispensá-lo com orientação e tranquilização sobre a repolarização precoce.

218564 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

No caso de pacientes com flutter atrial, sabe-se que:

  • a)
    Antecedentes de cirurgia sobre comunicação interatrial ou de cirurgia de Fontan sugerem fortemente que uma eventual arritmia seja do tipo istmo-dependente e prevêemrefratariedade absoluta à terapêutica medicamentosa, pelo caráter automático e não de reentrada da arritmia.
  • b)
    Quer envolvendo ou não o tendão de Todaro, o que distingue os 4 tipos principais dessa arritmia são dois fatores: o comprimento do circuito de macro-reentrada e sua velocidade média de condução, sempre com indicação terapêutica elétrica.
  • c)
    O envolvimento do istmo cavotricuspídeo no circuito de macroreentrada é o elemento decisivo para distinguir entre os dois tipos principais da arritmia, sendo importante também para escolha entre terapêutica medicamentosa ou elétrica.
  • d)
    As técnicas de ablação têm indicação muito mais precisa nos flutters não dependentes do istmo e secundários à cardiopatia estrutural do que nos flutters dependentesdo istmo e secundários a doenças agudas não necessariamente estruturais.

218565 IBFC (2013) - EBSERH - Médico - Cardiologia - Eletrofisiologia Clínica e Invasiva / Não classificada

Segundo as recomendações do Departamento de Arritmia e de Eletrofisiologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cardiologia, constitui indicação classe I para o uso de ablação por cateter:

  • a)
    Wolff-Parkinson-White aparente assintomático, em indivíduos com profissão de risco.
  • b)
    Fibrilação atrial ou flutter atrial paroxístico, associado a pré-excitação manifesta.
  • c)
    Taquicardia ventricular sustentada, associada a cardiopatia, sintomática, recorrente ou incessante, de difícil controle clínico.
  • d)
    Flutter atrial paroxístico, sintomático, como opção ao tratamento farmacológico.