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51509 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

No DSM-V, o termo parafilia representa qualquer interesse sexual intenso e persistente que não aquele voltado para a estimulação genital ou para carícias preliminares com parceiros humanos que consentem e apresentam fenótipo normal e maturidade física. O critério “intenso e persistente” pode ser de difícil aplicação na avaliação de:

  • a)
    Mulheres adultas.
  • b)
    Homens adultos.
  • c)
    Adolescentes.
  • d)
    Pessoas muito idosas.
  • e)
    Pessoas clinicamente saudáveis.

51510 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

De acordo com o DSM-V, a negligência social, ou seja, a ausência de cuidados adequados durante a infância, é uma exigência diagnóstica de alguns transtornos. Dentre os transtornos listados abaixo, qual tem a negligência social como exigência diagnóstica?

  • a)
    Depressivo.
  • b)
    Do espectro autista.
  • c)
    Parafílico.
  • d)
    Do desenvolvimento intelectual.
  • e)
    De interação social desinibida.

51512 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

Segundo Hamad (2002), há unanimidade entre os especialistas: a criança deve saber que é adotada. Todo o ser humano tem direito ao conhecimento de suas origens e sua história, mesmo que elas sejam dolorosas e penosas. Assinale a alternativa que apresenta a situação considerada ideal pelo autor citado quanto à revelação da adoção.

  • a)
    Deve se dar na forma de um discurso organizado destinado a comunicar à criança toda a verdade.
  • b)
    A regra é a transparência em relação ao abandono, e as informações devem ser reveladas todas de uma só vez.
  • c)
    Para que a criança possa manter-se confiante nos pais adotivos, é melhor que não sejam eles que revelem à criança que ela é adotada.
  • d)
    O que o adulto esconde necessariamente é o que a criança teme; e é o que normalmente produz um efeito de choque na criança. A realidade deve ser omitida e substituída por uma versão bem diferente.
  • e)
    Os pais precisam falar com o filho sobre a realidade da adoção, ou, pelo menos, criar as condições de uma fala livre da criança sobre sua adoção. É preferível que nunca tenha havido um momento de revelação, mas, sim, respostas verdadeiras às perguntas das crianças.

51513 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

O principal documento técnico utilizado no contexto forense, seja na área cível ou na área criminal, por parte do assistente técnico, é:

  • a)
    A declaração.
  • b)
    O parecer crítico.
  • c)
    O atestado.
  • d)
    O paper.
  • e)
    A síntese da história.

55897 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

No DSM-V, o transtorno de apego reativo está classificado como um dos transtornos relacionados à trauma e a estressores e tem como características:

  • a)
    Envolver principalmente as atividades eróticas do indivíduo.
  • b)
    Desinibição e comportamento externalizante.
  • c)
    A presença de interesses restritos e de comportamentos repetitivos.
  • d)
    Manifestar-se como um transtorno internalizante com sintomas depressivos e comportamento retraído.
  • e)
    Exibir prejuízos seletivos em comportamentos comunicativos sociais, como comunicação intencional.

55898 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

Em relação à produção de documentos advindos do processo psicoterápico, a Resolução nº 08/2010 (CFP), que dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder Judiciário, estabelece que:

  • a)
    O psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio pode produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à instituição judicial sobre seus pacientes, mesmo sem o consentimento deles.
  • b)
    O psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio deve produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à instância judicial sobre seus pacientes, mesmo sem o conhecimento deles.
  • c)
    O psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio nunca deve pedir o consentimento dos seus pacientes sobre a produção de documentos advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações para qualquer solicitante.
  • d)
    É vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das pessoas atendidas, sem o consentimento formal destas últimas, à exceção de Declarações, conforme a Resolução CFP nº 07/2003.
  • e)
    A referida Resolução não trata sobre a produção de documentos advindos do processo psicoterápico.

55899 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

Considerando as ideias de Furniss (1993) quanto à inclusão dos membros da família na avaliação de alegação de abuso sexual intra familiar, assinale a alternativa correta.

  • a)
    É desaconselhável envolver todos os membros da família na avaliação do abuso.
  • b)
    É desaconselhável envolver os irmãos da criança abusada.
  • c)
    É desaconselhável envolver os abusadores dos quais suspeitamos, embora neguem o abuso.
  • d)
    É importante envolver todos os membros da família na avaliação do abuso, inclusive os irmãos da criança abusada e os suspeitos abusadores.
  • e)
    É importante envolver somente a vítima de abuso.

61801 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

De acordo com Furniss (1993), o dano secundário e a vitimização das crianças que sofreram abuso sexual acontecem em cinco níveis, quais sejam:

  • a)
    Sofrimento – Conflitiva – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar.
  • b)
    Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família- Profissional – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo individual.
  • c)
    Conflitiva – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo individual.
  • d)
    Conflitiva – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo interdisciplinar.
  • e)
    Conflitiva – Sofrimento – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo individual.

61802 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

Considerando as ideias de Outeiral (1994) sobre adolescência e a sexualidade, assinale a alternativa INCORRETA.

  • a)
    A sexualidade talvez se constitua em um dos tópicos mais importantes e mais difíceis tanto para o próprio adolescente e para seus pais, como para a sociedade como um todo.
  • b)
    A identidade sexual, que começa a se organizar desde o nascimento, adquire sua estrutura, seu perfil definitivo, na adolescência.
  • c)
    É na adolescência que ocorre a passagem da bissexualidade (infantil) para a heterossexualidade adulta.
  • d)
    Os rituais de iniciação da adolescência nada têm a ver com a interdição do incesto.
  • e)
    O Complexo de Édipo se reedita com intensidade na adolescência, com as peculiaridades anteriores, agora somadas a um novo fator: o desenvolvimento puberal (biológico) torna as fantasias sexuais possíveis de serem realizadas.

61803 FUNDATEC (2017) - IGP-RS - Perito Criminal - Psicologia / Psicologia

A questão da normalidade e da patologia é crucial na adolescência. Porém, segundo Outeiral (1994), o ato de definir o que é normal não é uma tarefa fácil, especialmente na adolescência. O autor propõe quatro vértices importantes a serem considerados quanto a essa questão. Assinale a alternativa que NÃO corresponde às ideias do autor.

  • a)
    A normalidade é, na verdade, um critério estatístico.
  • b)
    Tratando-se de saúde mental, a normalidade começa a ser atingida quando nos defrontamos com a dor psíquica.
  • c)
    A normalidade é definida também em termos da sociedade e da cultura, assim como da época em que vive o adolescente.
  • d)
    O adolescente é um ser em desenvolvimento e o que poderá ser anormal em uma etapa poderá ser normal em outra.
  • e)
    A presença de um fator desencadeante dos sintomas é de prognóstico menos favorável do que os desenvolvimentos lentos e insidiosos.