C.L.M., dois anos e um mês, sexo masculino, chegou à clínica
fonoaudiológica trazido por sua mãe com a seguinte queixa:
“Meu filho não fala".
Pela história clínica, a mãe referiu nascimento a termo, tendo,
porém, permanecido internado por três dias logo após o
nascimento, pois aspirou líquido amniótico e desenvolveu
pneumonia aspirativa. Negou infecções otológicas e recorrência
familiar.
Durante o processo de avaliação, observou-se intenção
comunicativa, comportamentos comunicativos intencionais
regulatórios, utilização, predominantemente, de gestos para se
comunicar, participação em atividades dialógicas com respostas
gestuais frequentes, atitudes não mais esperadas para sua idade.
Durante a avaliação, realizou poucas emissões, com predomínio
de vocábulos isolados e construções silábicas. Contextualizava
sua comunicação, adaptava sua linguagem às diferentes
situações provocadas pela avaliadora, mantinha o foco de
atenção por longo período, quando motivada.
Diante do caso apresentado, a hipótese diagnóstica mais
compatível é