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17394 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Mulher de 60 anos, 2 Gesta 2 Para, menopausa aos 49 anos, nunca fez uso da terapêutica hormonal da pós- menopausa, apesar dos fogachos. Procura atendimento por sangramento vaginal em pequena quantidade há um dia. Refere que sua última citologia cérvico-vaginal foi coletada há 6 meses e estava normal. Sem doenças crônicas ou uso de medicações. Seu índice de massa corpórea é 26,5 kg/m^2. O exame ginecológico não revelou nenhuma anormalidade, exceto mínimo sangramento que se exterioriza pelo orifício externo do colo uterino. Se sua cavidade uterina fosse examinada por histeroscopia (com biópsia, se necessária), é mais provável que se encontrasse
  • a)
    mioma submucoso.
  • b)
    endométrio atrófico.
  • c)
    hiperplasia de endométrio.
  • d)
    carcinoma endometrial.
  • e)
    pólipo endometrial.

17395 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

É uma indicação para a terapêutica com estrogênios na pós-menopausa,
  • a)
    a prevenção do câncer do intestino grosso.
  • b)
    a prevenção primária de doenças cardiovasculares.
  • c)
    o tratamento de manifestações atróficas genitais.
  • d)
    o tratamento da osteoporose com antecedente de fratura de fragilidade.
  • e)
    o tratamento da incontinência urinária de esforço.

17396 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Segundo as diretrizes mais recentes da Associação Médica Brasileira, o autoexame das mamas como método de rastreamento do câncer de mama
  • a)
    deve ser recomendado apenas às mulheres com antecedentes familiares de câncer de mama.
  • b)
    associa-se à redução da mortalidade por câncer de mama.
  • c)
    deve ser realizado com intervalo semanal.
  • d)
    deve ser realizado cerca de 5 a 7 dias antes da menstruação para mulheres na menacme.
  • e)
    pode se associar ao aumento do número de biópsias por lesões benignas.

17397 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Mulher de 26 anos, vida sexual ativa, em uso de pílula anticoncepcional como método contraceptivo, procura atendimento médico com queixa de leucorreia percebida nas roupas íntimas com cor amarelada, associada a ardor e prurido vaginal importantes. Refere faltarem cerca de 3 ou 4 drágeas para término da cartela atual de pílula. Informa também que esses sintomas já ocorreram outras vezes, mas menos intensos e com alívio após início do fluxo menstrual. Ao exame especular, notada leucorreia branca, em grumos aderentes à mucosa vaginal que se encontra moderadamente hiperemiada. Não se notou odor fétido. Restante do exame ginecológico normal. Considerando-se o agente etiológico mais
  • a)
    mais ácido do que o habitual e o tratamento pode ser feito por meio dos derivados triazólicos.
  • b)
    mais ácido do que o habitual e o tratamento pode ser feito por meio de antibióticos imidazólicos.
  • c)
    mais ácido do que o habitual e se for adicionada uma gota de KOH 10% a uma gota de leucorreia, deverá surgir odor fétido.
  • d)
    menos ácido do que o habitual e o tratamento pode ser realizado por meio de antibióticos imidazólicos.
  • e)
    menos ácido do que o habitual e a nistatina é uma excelente opção de tratamento.

17398 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Com relação à neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e ao carcinoma escamoso do colo uterino, é correto afirmar que


  • a)
    a área de NIC, quando realizado teste de Schiller, geralmente fica impregnada pelo iodo, gerando o resultado chamado ‘positivo’.
  • b)
    a maioria dos casos de NIC de baixo grau evoluem para carcinoma in situ ou invasivo em prazo de até 5 anos.
  • c)
    diferentemente do que ocorreu com o carcinoma cervical glandular, a citologia cérvico-vaginal, teve pouco impacto na incidência do câncer escamoso.
  • d)
    o tabagismo e a imunodeficiência são fatores de risco.
  • e)
    a conduta expectante é desaconselhada para o diagnóstico histológico NIC I durante a gravidez.

17399 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

NÃO é contraindicação ao estrogênio oral na pós- menopausa,
  • a)
    antecedente pessoal de infarto do miocárdio.
  • b)
    antecedente pessoal de câncer de mama.
  • c)
    antecedente familiar de primeiro grau de infarto do miocárdio.
  • d)
    hepatite viral aguda atual
  • e)
    sangramento uterino atual de causa não diagnosticada.

17400 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Mulher de 36 anos, 2 Gesta 1 Para 1 Aborto, vem para consulta ginecológica de rotina, informando que seu último exame preventivo ginecológico foi há 3 anos e era normal. É tabagista de, pelo menos, 20 cigarros por dia há cerca de 15 anos. Usa pílula anticoncepcional combinada composta por etinilestradiol 20 mcg e levonorgestrel 100 mcg por drágea há alguns anos, bem adaptada e sem nenhum efeito adverso. Nega doenças e apresenta boa saúde. Exame físico e ginecológico, sem anormalidades. Após realizar coleta da citologia cérvico-vaginal, o ginecologista a fim de orientá-la sobre anticoncepção deve
  • a)
    informá-la de que a pílula anticoncepcional combinada está contraindicada por ela ser tabagista e ter mais de 35 anos e pode recomendar o uso de método hormonal apenas com progestagênio.
  • b)
    informá-la de que a pílula anticoncepcional combinada está contraindicada por ela ser tabagista e ter mais de 35 anos e pode recomendar o uso de outros métodos hormonais combinados, desde que administrados por via não oral.
  • c)
    aconselhá-la a manter a pílula anticoncepcional combinada de baixa dose hormonal que ela já utiliza, pois além de ela já estar bem adaptada, nunca teve evento adverso que a contraindicasse.
  • d)
    informá-la de que o tabagismo é contraindicação absoluta ao uso de pílula anticoncepcional combinada e esclarecer que ela nunca deveria ter utilizado este método, mesmo quando jovem.
  • e)
    aconselhá-la a manter a pílula anticoncepcional combinada de baixa dose hormonal que ela já utiliza, e a adicionar ácido acetilsalicílico 100 mg diários para diminuir o risco de trombose venosa.

17401 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Mulher de 26 anos, solteira, nuligesta, procura atendimento de urgência com queixa de dor em baixo ventre há cerca de uma semana. Nega alterações urinárias ou gastrointestinais. Sua última menstruação normal se encerrou há cerca de 4 dias. Refere parceiro sexual único, tendo o relacionamento se iniciado há cerca de dois meses; e uso de preservativo como método anticoncepcional, mas apenas no período fértil. Apresenta bom estado geral, temperatura axilar de 38,3 °C, dor à palpação do abdome inferior, negativa à manobra de descompressão brusca e ruídos hidroaéreos presentes. Ao exame ginecológico, constatou-se hiperemia no colo uterino com secreção amarelada pelo orifício externo, presença de leucorreia amarelada e, ao toque vaginal, dor significativa à mobilização do útero, sem massas palpáveis. O quadro é sugestivo de
  • a)
    salpingite e o próximo passo essencial é realizar laparoscopia para confirmar essa hipótese e, caso positivo, tratar com penicilina G benzatina intramuscular em dose única de 1,2 milhão de unidades.
  • b)
    doença inflamatória pélvica aguda, com etiologia provavelmente polimicrobiana. A ceftriaxona intramuscular seria opção terapêutica apropriada.
  • c)
    pelve-peritonite, provavelmente por bactérias do gênero Neisseria, por isso, a drenagem de abscessos por via laparoscópica se impõe.
  • d)
    salpingite polimicrobiana, que geralmente decorre de disseminação hematogênica dos micro-organismos até as tubas uterinas.
  • e)
    salpingite leve de tratamento ambulatorial por meio de penicilina G benzatina intramuscular em dose única de 1,2 milhão de unidades.

17402 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Com relação ao sangramento uterino disfuncional, é correto dizer que
  • a)
    estrogênios endovenosos em altas doses não devem ser empregados, pois podem aumentar o sangramento.
  • b)
    a faixa etária mais acometida é dos 25 aos 35 anos de idade.
  • c)
    quando acomete adolescentes, é fundamental a obtenção de amostra endometrial antes de se instituir a terapêutica.
  • d)
    apenas uma minoria dos casos ocorre em ciclos ovulatórios.
  • e)
    distúrbios da coagulação excepcionalmente são causa desse tipo de sangramento em adolescentes.

17403 FCC (2012) - TJ-PE - Analista Judiciário - Medicina - Ginecologia - Obstetrícia / Medicina

Mulher de 24 anos, 1 Gesta 1 Para, utiliza preservativo como método anticoncepcional só durante o período fértil, queixa-se de leucorreia e de odor “forte” nas partes íntimas. Diz que o odor é mais intenso após as relações sexuais e durante a menstruação. Refere última menstruação há cerca de uma semana. Ao exame especular, presença de leucorreia fluida, acinzentada e com odor fétido. Mucosa vaginal de coloração normal. Considerando-se o agente etiológico mais provável, o exame microscópico da leucorreia deve revelar
  • a)
    cocos Gram positivos em fita e o pH vaginal deve estar abaixo do habitual.
  • b)
    hifas e o pH vaginal deve estar abaixo do habitual.
  • c)
    clue-cells ou células-alvo e o pH vaginal deve estar abaixo do habitual.
  • d)
    hifas e o pH vaginal deve estar acima do habitual.
  • e)
    clue-cells ou células-alvo e o pH vaginal deve estar acima do habitual.