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74271 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Português

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O trecho “paisagem deveras anônima” (R. 64 e 65), que apresenta expressão atribuída a Gobineau, faz referência a um lugar novo e ainda desconhecido, tendo sentido similar ao do trecho “um mundo inteiramente inédito” (R. 63 e 64).

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74272 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Ao fazer referência à “moda primitivista” (R.34), Alexandre Eulálio trata do Brasil, “país novo, quase um desconhecido de si mesmo” (R. 14 e 15), que fascinava a imaginação de Blaise Cendrars.

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74273 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Os títulos de Blaise Cendrars citados no texto, tais como Les Pâques à New York, Prose du Transsibérien e Panama, salientam a tendência do poeta suíço para os comentários sobre viagens, em sua obra, e seu interesse em conhecer lugares.

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74274 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Ao afirmar que o “índio não teve muita sorte na literatura brasileira” (R.1), a autora indica que a representação literária dos personagens indígenas em romances brasileiros foi marcada pela presença do iñaron, “estado de fúria sagrada, associado ao sofrimento excessivo” (R. 20 e 21).

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74275 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Ao afirmar que “o índio está mais vivo do que nunca em sua conexão com a literatura” (R. 49 e 50), a autora defende que romances como Maíra têm o mérito de salvar tribos e civilizações indígenas das forças destrutivas que predominam nas sociedades.

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74276 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Português

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As relações semântico-sintáticas no período “Nas Bacantes, do mesmo autor, Agave, fora de si, participa do desmembramento de seu filho adulto, Penteu, rei de Tebas” (R. 26 e 27) sustentam a inferência de que Agave tinha mais de um filho e apenas um deles era adulto.

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74277 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Conforme o narrador, brasileiros como Nicolau Fagundes Varela e Tobias Barreto escreveram contra os brasileiros, incapazes, para ambos, de decifrar os enigmas do país e de fazer aparecer um romance de gênio.

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74278 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Português

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Sem prejuízo da informação veiculada no relato e da correção gramatical do texto, a vírgula empregada logo após “janelas” (R.2) poderia ser substituída pelo conector e.

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74279 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Português

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No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (R.54), a conjunção “porque” é expressão de realce, empregada de modo expletivo, visto que não estabelece relação entre a oração que ela introduz e outra oração do período.

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74280 CESPE (2016) - Instituto Rio Branco - Diplomata / Literatura

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Ao afirmar que Menotti del Picchia “procurou a naturalidade e não a arte” (R.18), o autor do texto indica que Juca Mulato é um “poema simples” (R.56), destituído de qualquer valor artístico.

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