O norte-americano Jesse Shera foi o precursor da teoria da documentação, surgida logo após o fim da 2.ª Guerra Mundial.

O controle do fenômeno denominado explosão da informação compete à biblioteconomia e não à documentação.

O Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), órgão da estrutura da administração pública federal encarregado do apoio à documentação no Brasil, foi extinto recentemente.

Documentação, em sentido amplo, refere-se à área de conhecimento que se ocupa basicamente das operações de análise dos conteúdos dos documentos escritos ou textuais.

Documentação e biblioteconomia são campos distintos, apesar de a documentação ter relação direta com a bibliografia.

A biblioteconomia surgiu no período da Revolução Industrial, em 1760.

A biblioteconomia ocupa-se da reunião, organização e difusão de documentos de qualquer natureza.

Denomina-se biblioteconomia comparada o ramo da biblioteconomia que se ocupa da descrição das similaridades e diferenças entre bibliotecas.

Biblioteconomia jurídica é uma área de especialização da biblioteconomia, voltada à formação de bibliotecários para a administração de acervo da área jurídica.

A biblioteca é o principal objeto de estudo da biblioteconomia.

Os processos relativos ao armazenamento e à recuperação da informação constituem importantes temas de pesquisa em ciência da informação.

A ciência da informação, que se originou da documentação, influenciou o desenvolvimento da biblioteconomia.

Essa ciência consolidou-se a partir das necessidades de informação dos governos sobre segurança e defesa do Estado.

Trata-se de área de conhecimento voltada mais para o estudo das técnicas de processamento da informação que para a nvestigação das propriedades da informação.

O desenvolvimento dessa área de conhecimento fundamenta-se em conceitos claros e amplamente aceitos sobre informação.

Edição corresponde a qualquer suporte que contenha informação registrada, forme uma unidade e possa servir para consulta, estudo ou prova.

Suplemento é o documento que se adiciona a outro, com o qual mantém relação apenas editorial e não física, para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.

Editora compreende casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela produção editorial e editor, o responsável intelectual ou científico pela reunião dos artigos integrantes da publicação.

Define-se monografia como a publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas, destinada a ser continuada indefinidamente.

A definição de publicação periódica inclui a definição de coleção ou série editorial.

Utilizam-se computadores prioritariamente para a realização das atividades-fim das bibliotecas e unidades de informação.

A adoção de projeto de sistema informatizado em bibliotecas tem por objetivo oferecer novos serviços aos usuários.

As chamadas interfaces amigáveis devem ser desenvolvidas preferencialmente para o atendimento das necessidades dos usuários finais das bibliotecas e unidades de informação.

A implantação de sistemas automatizados em bibliotecas dispensa o treinamento de usuários para operá-los.

A principal função dos computadores em bibliotecas é auxiliar o armazenamento de dados.

O documento jurídico restringe-se a legislação e jurisprudência.

Os elementos complementares vinculam-se estritamente ao suporte documental e variam conforme o tipo.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.

São dois os elementos essenciais para a referência de uma publicação periódica: título e local de publicação.

A referenciação de partes de revista e boletins compõe-se de, entre outros elementos essenciais, fascículo, números especiais e suplementos, sem título próprio.

Os termos atribuídos pelo indexador têm a função de pontos de acesso, por meio dos quais um documento pode ser localizado e recuperado.

A indexação de assuntos, por consistir na atribuição de cabeçalhos a assuntos, de modo a representar o conteúdo total de itens bibliográficos completos, pode ser considerada uma espécie de catalogação.

O indexador deve realizar leitura integral do documento a fim de apreender seu teor e representar adequadamente seu conteúdo.

Dispor de conhecimento preciso sobre os princípios de indexação é condição suficiente para que o profissional de biblioteconomia realize de forma correta a representação do conteúdo temático dos documentos.

A tradução corresponde à segunda etapa da indexação de assuntos e se refere a toda informação textual de natureza substantiva a ser indexada.

Indicar interface entre conceitos e tópicos é uma ação importante, para o indexador, no processo de indexação.

A indexação é um processo sintético e pode ser decomposta em duas etapas: representação e sumarização.

A exaustividade, uma das dimensões da indexação, corresponde à indexação do documento por meio de termo bastante específico, capaz de abranger com precisão seu conteúdo.

A indexação manual ou intelectual deixou de ser realizada a partir do surgimento da indexação automática, que prevê procedimentos para extração ou atribuição automática de termos.

A representação dos conteúdos dos documentos decorre da análise documentária, procedimento não essencial, mas complementar ao processo de indexação.

Complementar o texto de um documento é a finalidade precípua do resumo.

A característica de um bom resumo limita-se a sua exaustividade na representação do conteúdo documental.

Fatores como custo e finalidade são os que mais influenciam a extensão de um resumo.

Denomina-se extrato o resumo muito breve, constituído por uma única frase que descreva o conteúdo do documento.

Um mesmo resumo pode incorporar elementos indicativos e informativos, conforme os interesses dos usuários a que se destina.

Trata-se de sistema estruturado em facetas, conjuntos cujos elementos podem ou não apresentar características comuns.

O sinônimo define o conceito dentro de seu contexto hierárquico, descrevendo-o com exatidão em linguagem natural.

As especificações são denotadas pelos números de classificação.

A CDU é uma classificação sintética, em que as classes enumeradas são os elementos construtivos por meio dos quais as classes compostas e complexas podem formar conceitos por combinação.

A fim de assegurar a universalidade desse sistema de classificação, adotam-se o francês, o inglês e o espanhol como línguas básicas.