A principal normativa relacionada ao exercício profissional da categoria dos assistentes sociais consiste nas diretrizes curriculares elaboradas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social.

A reestruturação produtiva de uma empresa intervém exclusivamente nas práticas empresariais e nas ações dos trabalhadores da empresa.

A hegemonia da perspectiva modernizadora dos anos 60 do século XX, cujas reflexões inscrevem-se nos textos do Seminário de Araxá e Teresópolis, contribuiu para o estabelecimento da tecnificação pragmática no trabalho do assistente social.

O mercado de trabalho para assistentes sociais encontra-se tradicionalmente no terceiro setor, sendo as entidades sociais o maior empregador dessa categoria.

As transformações ocorridas na área de serviço social repercutem sobre o mercado de trabalho, influenciando diretamente o processo de elaboração das normativas das entidades nacionais da categoria, o que não acontece no processo de elaboração das políticas sociais.

Um dos fundamentos da vertente modernizadora, oriunda do movimento de reconceituação do serviço social, corresponde à necessidade de tomada de consciência por parte do profissional de serviço social acerca de seu papel na sociedade de classes.

O serviço social surgiu no cenário histórico brasileiro como uma área cuja identidade é designada mediante uma perspectiva capitalista.

De acordo com a totalidade dos estudiosos do serviço social, a gênese dessa área de atuação na América Latina relaciona-se a iniciativas individuais de filantropos.

O processo de profissionalização do serviço social dissocia-se das atividades de implementação de políticas sociais.

O projeto ético-político do serviço social defendido atualmente pelas entidades organizativas da profissão fundamenta-se na perspectiva teórico-metodológica, que compreende a prática institucionalizada do assistente social como o conjunto de ações voltadas a indivíduos com desajustes familiares e sociais.

Do ponto de vista estritamente profissional, o projeto ético-político profissional do serviço social implica, em primeiro plano, o compromisso do profissional com a realização dos objetivos finalísticos da instituição a qual se vincula.

O projeto ético-político do serviço social brasileiro foi construído no início dos anos 60 do século passado, como resposta à instauração da ditadura militar.

São necessários recursos políticos e organizativos, assim como debates e investigações teóricas e práticas, para que determinado projeto profissional seja adotado hegemonicamente pela respectiva categoria profissional.

O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, conhecido como o Congresso da Virada, reforça a perspectiva ético-política vinculada a vertente funcionalista.

O projeto ético-político profissional do serviço social consiste tão somente em um conjunto de leis e normas voltadas ao estabelecimento de uma prática profissional pautada em uma visão humanista e solidária.

O pertencimento dos assistentes sociais a um projeto profissional que responda aos seus ideais e projeções profissionais e societárias contribui para a materialização da consciência ética entre os profissionais.

A legitimação da ética de uma profissão dá-se a partir da elaboração de seu respectivo código de ética.

A dimensão ética da profissão de assistente social fundamenta-se, desde sua origem, na teoria da emancipação proletária.

A moral profissional independe do conjunto de sujeitos envolvidos na ação profissional, visto que consiste pontualmente na ação profissional de um indivíduo singular.

A formação profissional é o único referencial de preceitos éticos disponível ao assistente social.

Os fundamentos da formação profissional, nos quais se fundam as diretrizes curriculares dos cursos de serviço social, contrapõe-se ao atual projeto ético-político hegemônico dos assistentes sociais.

A avaliação e a elaboração de parecer por equipe multiprofissional devem confluir em uma única conclusão de caráter também multiprofissional.

Na lei de regulamentação da profissão de assistente social — Lei n.º 8.662/1993 —, são estabelecidas as atribuições privativas do assistente social, tais como a relativa à elaboração de provas e à presidência e composição de bancas de exames e comissões julgadoras de concursos, ou de outra forma de seleção para assistentes sociais por meio da qual sejam aferidos conhecimentos inerentes ao serviço social.

De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social — Resolução CFESS n.º 273/1993 e alterações —, constitui dever do assistente social apoiar e(ou) participar dos movimentos sociais e organizações populares vinculados à luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos de cidadania.

Caso uma pessoa seja contratada para prestar serviços de assistência social e a denominação do cargo por ela ocupado seja genérica, é dispensável sua inscrição no conselho regional de serviço social.

corresponde ao texto em que são organizadas, de maneira sistemática, as ações técnico-profissionais e ético-políticas fundamentadas em conhecimentos teóricos e sócio-históricos obtidos mediante investigação.

consiste essencialmente em documento demarcador do espaço de atuação do assistente social.

compõe-se da etapa de identificação do espaço territorial onde o projeto será desenvolvido, que é o primeiro e mais importante passo deste projeto.

compreende diversas etapas, sendo a etapa de formulação independente da etapa de problematização teórico-histórica do objeto de intervenção.

constitui-se de uma formulação técnica, clara e precisa, por meio da qual devem ser afirmados os objetivos institucionais e o compromisso profissional com a instituição.

A coleta de dados de um informante por meio da técnica denominada história de vida permite ao pesquisador fazer generalizações sobre a vida do entrevistado.

Em uma abordagem marxista, são consideradas a historicidade dos processos sociais e dos conceitos, as condições socioeconômicas de produção dos fenômenos e as contradições sociais.

Conforme a natureza das fontes utilizadas para a abordagem e tratamento do objeto, a pesquisa pode classificar-se em exploratória, descritiva ou explicativa.

A entrevista não diretiva consiste em uma técnica de coleta de informação mediante a qual são solicitadas informações diretamente aos sujeitos pesquisados.

A entrevista estruturada corresponde a um conjunto de questões sistematicamente articuladas que se destinam a levantar informações escritas a fim de conhecer a opinião dos entrevistados sobre os assuntos em estudo.

No momento normativo/prescritivo, um dos momentos de operacionalização do planejamento, aborda-se o modo de examinar a viabilidade política do plano.

No momento tático-operacional, versa-se sobre o processo de construção da viabilidade política das operações não viáveis na situação inicial.

O planejamento tradicional assemelha-se ao planejamento estratégico: ambos consideram os distintos atores no processo social.

O conceito de realidade no planejamento tradicional é explicado com base na teoria das situações e da apreciação situacional.

Entre as definições de planejamento inclui-se a que o caracteriza como o processo técnico-político resultante da interação, do conflito, da cooperação e das alianças entre os atores.

A totalidade é a perspectiva que preside a avaliação de eficiência, que se relaciona, por sua vez, ao estudo dos efeitos da ação sobre a questão objeto do planejamento.

A avaliação participativa é a técnica que combina os procedimentos das avaliações externa e interna com o objetivo de superar as dificuldades e os limites de cada um desses métodos avaliativos.

A avaliação é processo por meio do qual se busca a adequação permanente do que foi planejado e executado com o que foi intencionado na etapa de planejamento.

A elaboração do plano de pesquisa de avaliação, uma das atividades preliminares ou preparatórias da avaliação, consiste na etapa de definição prévia dos seguintes aspectos: passos fundamentadores do estudo avaliativo, marco teórico de referência, universo do programa, definição de objetivos e metas.

O programa consiste no documento em que os objetivos e metas são sistematizados e compatibilizados a fim de o uso dos recursos ser otimizado.

A visita domiciliar, o instrumento mais utilizado pelos profissionais de serviço social, consiste em um meio eficaz de verificação das informações obtidas nos atendimentos individuais, devendo, por isso, continuar sendo amplamente empregada.

Define-se estudo social como o processo de conhecimento, análise e interpretação de determinada situação social.

A fim de garantir sigilo, a entrevista deve ser realizada exclusivamente de forma individual.

A função dos instrumentos nas atividades de intervenção profissional do assistente social é meramente técnica, não tendo caráter político ou ideológico.

Atualmente, prioriza-se a realização de entrevista por meio de conversa informal, sem a definição prévia de objetivos, em detrimento da realização de entrevistas estruturadas.