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73031 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

Em dezembro de 2014 o IBGE lançou o livro “O Censo entra em

campo: o IBGE e a história dos recenseamentos agropecuários". A

publicação reúne artigos que fornecem uma visão abrangente da

maneira como os censos agropecuários foram executados,

tratando tanto de aspectos metodológicos quanto do contexto

histórico e social. A nomenclatura clara dos termos técnicos

utilizados é essencial para a interpretação indubitável dos

resultados apresentados em cada recenseamento agropecuário

publicado.

Na elaboração do item “Áreas dos estabelecimentos, segundo a

sua utilização", no último censo publicado, foram consideradas as

seguintes categorias:

  • a)
    lavouras permanentes - lavouras temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis;
  • b)
    culturas intensivas - culturas extensivas - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais -matas plantadas - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis;
  • c)
    culturas permanentes - culturas temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas;
  • d)
    lavouras permanentes - lavouras temporárias - culturas intensivas - culturas extensivas - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - matas plantadas - terras produtivas não utilizadas;
  • e)
    lavouras permanentes - lavouras temporárias - terras em descanso - pastagens naturais - pastagens plantadas - matas naturais - terras produtivas não utilizadas - terras inaproveitáveis.

73032 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

Estima-se que a domesticação de plantas teve início entre 10.000 e 11.000 anos atrás, sendo as culturas anuais e bienais as primeiras a serem domesticadas. As plantas perenes foram por muito mais tempo exploradas na forma extrativista, atividade que perdura até hoje em muitos locais. Além dessa classificação as culturas vegetais de importância econômica também podem ser classificadas a partir de outros critérios, com base em diferentes parâmetros. Com relação às diferentes formas de classificação das culturas de importância econômica, é correto afirmar que:

  • a)
    as culturas hortícolas se caracterizam por reunir espécies botânicas que constituem lavouras temporárias, com ciclos produtivos de até dois anos em sistemas intensivos de produção;
  • b)
    as grandes culturas, também conhecidas como culturas extensivas ou culturas de campo, se caracterizam por lavouras permanentes, de ciclos perenes em sistemas extensivos de produção;
  • c)
    as culturas hortícolas se caracterizam pelo caráter intensivo de produção, que permite rentabilidade em áreas de pequenas dimensões e é constituída por espécies cujaprodução individual de uma planta tem valor de mercado;
  • d)
    as culturas hortícolas e as grandes culturas se diferenciam pela dimensão da área utilizada para produção comercial, pelo sistema de produção empregado e pelo ciclo de produção de cada cultura;
  • e)
    as grandes culturas apresentam expressão comercial quando plantadas em grandes áreas, exclusivamente, com plantas de ciclo perene.

73033 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

A partir dos anos 1970, o Brasil iniciou um desafio que resultou, trinta anos depois, no completo domínio tecnológico de uma cultura que se tornou sua mais importante commodity agrícola. Ao longo desse tempo, a cultura da soja foi alvo de intensa pesquisa científica e tecnológica, através do uso experimental de novas técnicas e metodologias, base do sucesso e da competitividade internacional de seus produtos. Dentre as resultados obtidos nas pesquisas, destaca-se a possibilidade do plantio da cultura em todas as regiões do país, através da utilização de:

  • a)
    manejo integrado de pragas (MIP);
  • b)
    controle biológico de insetos;
  • c)
    inoculantes com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico;
  • d)
    melhoramento genético que permitiu a obtenção de cultivares com período juvenil longo;
  • e)
    manejo artificial do comprimento do dia em condições de campo.

73034 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

Segundo a Constituição brasileira, materializada na Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, agricultor familiar é aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que não possui propriedade rural maior que 4 módulos fiscais; utiliza predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas da propriedade e possui a maior parte da renda familiar proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural. Por outro lado, são da agricultura não familiar os estabelecimentos que não se enquadram na definição dessa Lei, que define a agricultura familiar. Nesse aspecto, com base no último Censo Agropecuário publicado, é correto afirmar que na agropecuária brasileira, a agricultura não familiar é responsável por mais de 50% da produção de:

  • a)
    trigo, feijão, leite e suínos;
  • b)
    café, arroz, trigo e bovinos;
  • c)
    soja, aves, carne bovina e suínos;
  • d)
    mandioca, feijão, leite e suínos;
  • e)
    soja, feijão, bovinos e suínos.

73035 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

Sistema de Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo em que a palha e os demais restos culturais são deixados na superfície do solo. No SPD, o revolvimento do solo não é realizado entre a colheita e o plantio do cultivo seguinte. Ou seja, as operações de preparo do solo (aragem e gradagem) são eliminadas do processo de produção, mantendo assim a palhada intacta sobre o solo antes e depois do plantio. Outro princípio do Plantio Direto é a utilização da rotação de culturas. Entretanto, o SPD ainda apresenta algumas dificuldades. Dentre as vantagens versus (VS) dificuldades do SPD, destacam-se:

  • a)
    controle da erosão e aumento dos teores de matéria orgânica do solo VS necessidade de maior conhecimento técnico e menor controle sobre a época de semeadura;
  • b)
    melhoria da estrutura do solo e redução das perdas de água do solo VS dependência do uso de herbicidas dessecantes e problemas na erradicação de algumas plantas daninhas;
  • c)
    redução da variação de temperatura do solo e aumento da atividade biológica do solo VS necessidade de maior conhecimento técnico e redução do sequestro de carbono no solo;
  • d)
    menor número de operação com maquinários e redução da atividade biológica do solo VS necessidade de maior conhecimento técnico e dependência do uso de herbicidas dessecantes;
  • e)
    maior controle sobre época de semeadura e aumento da atividade biológica do solo VS aumento do sequestro de carbono no solo e maior número de operações com maquinário.

73036 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

As Boas Práticas Agrícolas (BPA) são controles internacionalmente conhecidos, necessários para a segurança e a adequação do alimento para consumo. Os conceitos e princípios das BPA são parte de ampla estratégia desenvolvida pela Comissão do Codex Alimentarius, com base no Código Internacional de Práticas Recomendadas para promover a segurança dos alimentos. A Comissão do Codex Alimentarius executa o Programa Conjunto da FAO/OMS sobre Normas Alimentares, cujo objetivo é proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas equitativas no comércio de alimentos. Nesse contexto, é correto afirmar que:

  • a)
    no Brasil os programas de BPA, assim como o Sistema de Qualidade ISO e os Programas de Qualidade Total, são obrigatórios e submetidos à legislação específica promulgada elo Ministério da Saúde e pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
  • b)
    a união Europeia adota normas de certificação, denominadas Globalgap, baseadas no Codex Alimentarius, e ampliadas em função dos aspectos ambientais, que são exigidas no comércio de produtos vegetais, excluindo as flores, e de produtos animais para todos os países que dela fazem parte;
  • c)
    os programas de BPA são aplicados nas atividades que visam à produção animal, exclusivamente em ambientes fechados, desde a seleção da área para instalar o criatório, seleção da raça, manejo sanitário, manejo alimentar, bem estar e reprodução dos animais;
  • d)
    no Brasil os programas de BPA não se aplicam à Agricultura Orgânica, uma vez que os Sistemas Orgânicos de Produção não garantem condições sanitárias e nutricionais essenciais para o enquadramento nas normas do Codex Alimentarius;
  • e)
    as BPA estabelecem princípios e indicadores para operações relacionadas com o manejo do solo e da água, manejo dos animais e das culturas vegetais, colheita e armazenamento dos produtos, limpeza e embalagem, bem como para o tratamento dos resíduos gerados.

73037 FGV (2016) - IBGE - Analista / Agronomia

Os sistemas brasileiros de inspeção sanitária de produtos de origem animal são regulamentados por um conjunto de leis, decretos, resoluções, portarias e outros instrumentos legais. Essa legislação trata do funcionamento dos serviços de inspeção e fiscalização sanitária dos estabelecimentos produtores de alimentos. Esse funcionamento da inspeção pode ser compreendido em dois diferentes sistemas de inspeção, em vigência no país. Até 2006 vigorava, exclusivamente, um sistema convencional, com responsabilidades específicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal – SIF, SIE e SIM. A partir de 2006 um novo sistema de inspeção para produtos de origem animal vem sendo implantado no Brasil, que é o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Suasa. A implantação do Suasa tem por objetivo reorganizar o sistema de forma descentralizada e integrada, entre a União (o MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito Federal, como instância intermediária, e os municípios, como instância local. Nesse contexto, é correto afirmar que:

  • a)
    a adesão ao SUASA só pode ser individual, para cada serviço, estadual ou municipal, sendo que no caso de municípios, a adesão é condicionada a adesão prévia de seus Estados;
  • b)
    a base para a adesão dos serviços municipais ao Suasa é o reconhecimento da sua especificidade, o que significa obter os mesmos resultados em termos de qualidade higiênicosanitária e inocuidade dos produtos, estabelecidos no serviço de inspeção federal;
  • c)
    após a adesão dos serviços de inspeção estaduais e municipais ao Suasa, todo o funcionamento desses serviços será regido pela legislação (lei, decreto, portaria, resolução, etc.) federal;
  • d)
    os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção integrante do Suasa podem ser comercializados somente no âmbito do Município e/ou do Estado produtor;
  • e)
    para participar do Suasa, os serviços de inspeção dos estados e dos municípios devem solicitar a adesão. Essa adesão ao Suasa é voluntária, isto é, depende da decisão de cada serviço (de cada SIE e SIM).

75105 IBFC (2016) - SES-PR - Engenheiro Agrônomo / Agronomia

Os processos hidrológicos na bacia hidrográfica possuem predominantemente duas direções de fluxo na bacia: vertical e o longitudinal. Observe a figura a seguir e assinale a alternativa correta:



  • a)
    O fluxo vertical é representado pelos processos de precipitação, evapotranspiração, escoamento na direção dos gradientes da superfície (escoamento superficial e rios), longitudinal pelo escoamento na direção do subsolo (escoamento subterrãneo) e umidade e fluxo do solo.
  • b)
    O fluxo vertical é representado pelos processos de precipitação, evapotranspiração, umidade e fluxo do solo e o longitudinal pelo escoamento na direção dos gradientes da superfície (escoamento superficial e rios) e do subsolo (escoamento subterrãneo).
  • c)
    O fluxo vertical é representado pelos processos de precipitação, escoamento na direção dos gradientes da superfície (escoamento superficial e rios) e o longitudinal pelo escoamento na direção do subsolo (escoamento subterrãneo) e evapotranspiração.
  • d)
    O fluxo vertical é representado pelos processos de evapotranspiração, umidade e fluxo do solo e o longitudinal pelos processos de precipitação, pelo escoamento na direção dos gradientes da superfície (escoamento superficial e rios).

75106 IBFC (2016) - SES-PR - Engenheiro Agrônomo / Agronomia

A acidez do solo não é composta somente pelos hidrogênios presentes na fase líquida do solo, já que parte deles está adsorvido às cargas elétricas dos coloides da fase sólida. Desta forma, a acidez dos solos é dividida em dois tipos: acidez ativa — na solução do solo e acidez potencial — hidrogênios adsorvidos. Assinale a alternativa correta:

  • a)
    A distribuição dos íons hidrogênio no solo, nessas duas formas, segue o mesmo princípio dos elementos nutrientes, havendo uma grande quantidade de H+ na solução e, quando estes são consumidos, a fase sólida não os repõe.
  • b)
    A distribuição dos íons hidrogênio, nessas duas formas, não segue o mesmo princípio dos elementos nutrientes, havendo uma grande quantidade de H+ na solução e, quando eles são consumidos, a fase sólida não os repõe.
  • c)
    A distribuição dos íons hidrogênio, nessas duas formas, segue o mesmo princípio dos elementos nutrientes, havendo uma pequena quantidade de H+ na solução e, quando estes são consumidos, a fase sólida os repõe, manifestando o poder tampão do solo.
  • d)
    A distribuição dos íons hidrogênio, nessas duas formas, não seguem o mesmo princípio dos elementos nutrientes, havendo uma pequena quantidade de H+ na solução e, quando estes são consumidos, a fase sólida os repõe, sem manifestar o poder tampão do solo.

75107 IBFC (2016) - SES-PR - Engenheiro Agrônomo / Agronomia

As barragens de terra foram construídas com a finalidade de armazenar água para irrigação. Estas barragens são as mais elementares obras de barragens e normalmente se prestam para qualquer tipo de fundação, desde a rocha compacta, até terrenos construídos de materiais inconsolidados. Assinale a alternativa correta:

  • a)
    A barragem de terra do tipo homogênea é representada por um núcleo central impermeável, envolvido por zonas de materiais consideravelmente impermeáveis, envolvido por zonas de materiais consideravelmente mais permeáveis, zonas estas que suportam e protegem o núcleo.
  • b)
    A barragem de terra do tipo homogênea é composta por uma única espécie de material, excluindo-se a proteção dos taludes. Neste caso, o material necessita ser suficientemente impermeável, para formar uma barreira adequada contra a água, e o taludes precisam ser relativamente suaves, para uma estabilidade adequada.
  • c)
    A barragem de terra do tipo homogênea é composta por uma única espécie de material impermeável, envolvido por zonas de materiais consideravelmente impermeáveis, envolvido por zonas de materiais consideravelmente mais permeáveis, zonas esta que suportam e protegem o núcleo.
  • d)
    A barragem de terra do tipo homogênea apresenta um núcleo central impermeável, envolto por taludes, sendo estes materiais impermeáveis e que apresentam uma barreira adequada contra a água, sendo os taludes relativamente suaves, para sua estabilização.